Quem sou eu

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Eu sou um garoto que muda constantemente seu geito de ser, mas não para agradar os outros; Mudo pelo fato de que a cada dia eu amadureço um pouco e com isso sou obrigado a mudar.

10 de out. de 2010

Primeiro dia de aula


A primeira escola em que eu estudei foi o SESI. Tenho vagas lembranças do curto tempo em que estudei lá. Tive que sair de lá logo depois de poucos meses, pois meus pais se separaram e minha mãe veio morar em nossa cidade natal e meu pai permaneceu em Patos. Ainda lembro-me do meu primeiro dia de aula, apesar de não ter sido nada bom. Além de ser pequeno e inexperiente, tive que passar na vinda para casa por uma situação completamente embaraçosa. Eu vinha no ônibus com várias crianças, que como eu, estavam loucas para chegar em casa. O desejo de cada uma delas estava sendo realizado, porém o meu não. Quando o desejo de todas, menos o meu, foi realizado o motorista cansado de procurar por minha casa foi comer algo em um barzinho com seus amigos. Eu indignado com aquela situação resolvi descer daquele maldito ônibus e fazer com que o motorista resolvesse encontrar a minha casa naquele momento. A única maneira de fazer com que ele fizesse isso, era fazer o que todas as crianças perdidas na sua cidade loucas para chegarem em casa fazem, era CHORAR. Ele vendo aquele pobre menino parecido com um “índio nerd” a chorar, tomou a atitude mais sensata a se fazer. Entrou naquele ônibus e perguntou a todos por onde passava se eles conheciam alguma pessoa que me tinham em sua casa. Sem sucesso, finalmente resolveu me perguntar onde eu morava. Eu lhe falei que não sabia ao certo, mas eu morava no centro e minha tia trabalha no fórum. Depois de um tempo ele encontrou duas mulheres com caras de desespero no ponto do ônibus perto do fórum, era minha tia juntamente com minha mãe.

9 de out. de 2010

Distância


Quando somos pequenos, apesar de conflitos e briguinhas, sempre mantemos nossas amizades. Geralmente são nossos familiares de nossa idade, ou aproximadamente, que são nossos amigos ou pessoas que moram próximas a nós. Quando crescemos mais um pouco, passamos a ser amigos de algumas pessoas da nossa escola. Não temos como ser de todos, pois o restante nos odeia não é mesmo? É ai que percebemos que cada pessoa é diferente de outra, percebemos que temos que nos relacionar com pessoas que possamos lidar. Quando chegamos à adolescência percebemos que podemos ser amigos de muitas pessoas, de todos os cantos da nossa cidade. Mas não imaginamos que podemos ser amigo de pessoas de outros estados, de outras cidades. Percebemos que a distância não é um empecilho para começarmos a desfrutar de um sentimento tão bonito que é a amizade. Passamos a compartilhar a nossa vida com aquela pessoa, contamos coisas que ninguém sabia até então. O ruim de tudo é que depois necessitamos ver essa pessoa, olhar para ela, abraçá-la. Ai sim a distância começa a ser um empecilho e a amizade drasticamente vai acabando aos poucos. Começamos a sofrer e a perceber que precisamos demais daquela pessoa e não a temos mais. Mas não importa quantos amigos você tem ou onde eles moram, pois se tiver só um amigo e o mesmo morar em outro planeta, ainda sim você será uma pessoa sortuda e feliz.

7 de out. de 2010

Parabéns!


Acho que todo mundo já teve uma mania estranha quando era pequeno não é mesmo? Tem até uns que ainda a mantêm, mas o meu caso não é esse. Creio eu que minha mania seja única. Graças à compreensão de minha mãe que eu mantinha essa mania. Mesmo sem as vezes ela querer. Acho que toda mãe quando o filho é pequenininho, por volta de quatro ou cinco anos, não costuma dar muito dinheiro para ele. A minha mãe também era assim, mas para eu ter uma mania como qualquer criança, no meu caso, eu precisa de dinheiro. Ela me dava quase todo dia um real ou mais. Quando meu avô saia cedo pela manhã para comprar pão ele me levava junto, eu era muito novo para comprar todo dia só os bolinhos confeitados e balas. Quando comprava, chegava em casa e ia me preparar para o trabalho mais duro. Tinha que pegar os pratos, as colheres, os copos, as bolas de encher e alguns bibelôs que enfeitavam a casa. Escolhia um dos meus primos a cada dia e começávamos a cantar a famosa música. Depois comiamos todos juntos as guloseimas da padaria da esquina. Eu não colocava em minha cabeça que as pessoas comemoram aniversário só uma vez ao ano.

6 de out. de 2010

Olhos Diferentes


Hoje, para variar, lembrei mais uma vez de uma das coisas que mais me marcaram na minha infância. Lembro-me como se fosse hoje, a chuva caia constantemente e bravamente na pequena e pacata cidade de Sumé. Na casa do meu avô, onde morava eu e minha mãe depois de sua separação com meu pai, começou a entrar água por pequenas goteiras, portas e janelas. Eu desde pequeno tinha pavor à chuva, então logo comecei a chorar e mais uma vez minha mãe veio até mim me consolar e acalmar. Todos os meus tios tentavam de alguma forma frear as conseqüências que a água da chuva estava provocando dentro daquela casa, inclusive conseqüências corporais. Todos já estavam exaustos daquela noite e no meio da madrugada, depois de terem resolvido os problemas, foram dormir. A chuva ainda continuou caindo por toda a madrugada. Acordei-me cedo pela manhã. Quando fui para o lado de fora da casa, o dia estava lindo. As árvores estavam mais verdes, o céu mais azul e sem nenhuma nuvem, havia nascido mais matos e flores pelo chão, este que estava frio e nos cantos cheios de lama. Eu fiquei totalmente deslumbrado com o que vi, para mim, era uma das paisagens mais lindas que eu poderia ver por toda minha vida. Logo corri para brincar, juntamente com meus primos, e logo nos melamos todos de lama construindo castelos de areia. A areia conseqüente daquele dia de chuva era diferente das outras areias, ela era especial, única. Hoje em dia, diante de um acontecimento desses, eu não ligaria à mínima. Como queria que minha infância tivesse durado mais. Quando nós somos crianças, enxergamos a vida de uma maneira diferente, de uma maneira pura. Uma coisa é certa, eu pensei que o que eu vi naquele dia fosse uma das coisas mais lindas que eu iria ver na minha vida, eu me enganei, nunca irei mais ver coisa tão bela.

5 de out. de 2010

11/06/1995


Vocês devem estarem se perguntando o porque do titulo desse post ser uma data , até então qualquer para vocês, não é mesmo? Esta é a minha data de nascimento, sim, eu sou gemiano; Pois é, gemianos tem fama de serem alegres, comunicativos e inteligentes, mas não sei se eu sou tudo isso. Enfim, não quero falar sobre signos, quero falar do quanto foi trágico o meu nascimento; Além do fato de eu ter nascido, eu nasci e na mesma hora eu ia morrendo. Minha mãe teve complicações no parto, como dizem, eu passei da hora de nascer. Só não morri por causa de uma enfermeira que deu belas palmadas em meu rosto, pois as do médico em minha bunda não adiantaram de nada. Se quizerem reclamar ela é moradora de Sumé, a cidade em que nasci, e ainda atua no hospital salvando vidas de pessoas chatas como eu. u_u

Primeiro Post


Tem coisas que acontecem conosco durante a nossa vida que são muito curiosas e bobas aos nossos própios olhos. Nós simplesmentes odiamos tudo que acontece com a gente, tirando os acontecimentos que queriamos que acontecessem e uma vez ou outra acontecem. Isso é muito ruim, deveriamos amar mais a vida que levamos, ela é única, própria, ela é nossa. Não, mas não estou aqui para mudar seu pensamento em relação a sua vida, pois eu também não consigo achar nada interessante a minha. Mas uma coisa é certa, tudo que ocorre conosco pela primeira vez é incrivelmente mágico e marcante, até o simples fato desse primeiro post desse meu blog. Pelo menos para mim é.